No sábado (06/09), Filipe Ret se apresentou no festival de música “The Town“, no Autódromo de Interlagos, e sua performance segue repercutindo. Em suma, o rapper chamou atenção não apenas pelo show, mas também por uma declaração polêmica que resultou em denúncia ao Ministério Público (MP).
Grito pró Oruam no “The Town”: Entenda o que aconteceu
Logo no início do show, Filipe gritou: “Liberdade pro Oruam, porr*. MC não é bandido.”, disparou. Logo depois, a vereadora paulistana Amanda Vettorazzo (União Brasil/SP) protocolou uma denúncia contra o artista no Ministério Público de São Paulo (MPSP).
A parlamentar considera “inadmissível” que alguém use um espaço público para defender alguém ligado a uma facção criminosa. Segundo ela, a fala de Filipe configurou apologia ao crime. “Bandido tem que estar preso, e não podemos aceitar que festivais sirvam de palanque para enaltecer vagab*ndo. Por isso, protocolei representação no Ministério Público contra Filipe Ret.”, declarou nas redes sociais.
Saiba mais detalhes
Em janeiro, Amanda apresentou um Projeto de Lei que impede a Prefeitura de SP de contratar artistas que façam apologia ao crime ou ao uso de drogas. A proposta foi apelidada de “Projeto Anti-Oruam”.
Nas redes sociais, Vettorazzo reforçou que o objetivo é proteger crianças e adolescentes de conteúdos que, segundo ela, aceleram a “adultização infantil”.
Relembre
A Polícia prendeu Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, conhecido como Oruam, no dia 22 de julho.. Um dia antes, a Polícia Civil apreendeu um menor ligado a uma facção criminosa na casa do cantor. Durante a ação, ele e alguns amigos jogaram pedras contra os agentes. Logo após a prisão, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) denunciou o cantor por direção perigosa com habilitação suspensa e corrupção ativa.
