Na tarde desta última quinta-feira (11/09), William Bonner chamou a atenção para um detalhe que repercutiu nas redes sociais. Na ocasião, o âncora do “JN” lembrou que o 11 de setembro não marca apenas o atentado às Torres Gêmeas, em 2001. O momento aconteceu durante a cobertura da condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros 7 réus por tentativa de golpe de Estado no STF.
William Bonner relembra golpe militar no Chile
O comunicador recordou o golpe militar de 1973 que derrubou Salvador Allende e instaurou a ditadura de Augusto Pinochet, no Chile. “11 de setembro de 2025: 24 anos atrás, os atentados das Torres Gêmeas, que deixaram o mundo perplexo nos Estados Unidos. Se voltarmos mais um pouquinho na História, um 11 de setembro o general Augusto Pinochet saiu vencedor de um golpe de estado que submeteu o Chile a uma ditadora longa.”, disse logo a princípio.
Na sequência, Bonner acrescentou: “E, nesse 11 de setembro de 2025, Jair Messias Bolsonaro se torna o primeiro ex-presidente da República Federativa do Brasil condenado por tentativa de golpe de estado e outros crimes.“, noticiou por fim.
Internautas reagem à fala do jornalista
O comentário de William viralizou nas redes e não só no Brasil. “No aniversário do golpe no Chile, muito bem lembrado pelo Bonner. Dia histórico”, escreveu um usuário do “X” (antigo “Twitter”). Em seguida, o “Ojo a la Tele”, fórum chileno especializado na cobertura de televisão, comentou: “Bonner, jornalista da TV Globo, lembra do Chile diante da condenação de Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado contra Lula da Silva”.
Veja:
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Em suma, o golpe militar no Chile ocorreu em 11 de setembro de 1973. As Forças Armadas, lideradas pelo general Augusto Pinochet, derrubaram o governo democraticamente eleito de Salvador Allende. Eleito em 1970, ele foi o primeiro líder socialista escolhido pelo voto popular na América Latina.
Além disso, Allende promovia reformas, como a nacionalização do cobre e programas sociais. Seu governo enfrentava oposição interna, crise econômica, greves e pressões externas, especialmente dos Estados Unidos, que o viam como ameaça na Guerra Fria.
A ofensiva militar incluiu bombardeios ao Palácio de “La Moneda”, onde Allende morreu. Com sua queda, instalou-se uma ditadura que durou até 1990, marcada por repressão violenta, perseguição política, censura e violações dos direitos humanos.
