O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) decidiu, na manhã desta quinta-feira (11), manter a prisão do rapper Oruam, que está preso há 50 dias no Complexo Penitenciário de Gericinó. A informação é do jornal O Globo. O famoso, cujo nome de batismo é Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, é réu por tentativa de homicídio qualificado contra dois policiais civis durante uma abordagem em sua casa, na Zona Sul do Rio de Janeiro.
A 4ª Câmara Criminal rejeitou o pedido de habeas corpus apresentado pela defesa. A desembargadora Márcia Perrini Bodart, relatora do caso, agurmentou sobre um vídeo em que Oruam desafia agentes a “pegá-lo” no Complexo da Penha. A situação foi considerada um agravante para manter a prisão preventiva do famoso.
Ainda, o julgamento contou com a presença de amigos e familiares de Oruam. Entre eles, estava sua mãe, Márcia Santos, a namorada, a influenciadora Fernanda Valença, o irmão Lucca e os influenciadores Poze do Rodo e Vivi Noronha. A magistrada rejeitou a soltura do rapper pela segunda vez. O primeiro pedido aconteceu em 7 de agosto.
A desembargadora disse que a gravidade das ações atribuídas ao artista intensifica a necessidade de manter sua prisão. “As atitudes do réu foram graves, sobretudo por conta do vídeo em que afronta os policiais”, declarou Bodart. Na sustentação oral, o advogado Nilo Batista reiterou que Oruam estava sendo perseguido por ser filho de Márcio Santos Nepomuceno, conhecido como Marcinho VP, apontado pela Polícia Civil como líder do Comando Vermelho.
Após a nova negativa do pedido de soltura, a defesa de Oruam anunciaram que vão recorrer da decisão ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Enquanto isso, o rapper continuará preso e aguardando os desdobramentos que evolvem a ação judicial.
